domingo, 28 de agosto de 2011

Livro: Julieta - Anne Fortier

SINOPSE:
"Julie Jacobs e sua irmã gêmea, Janice, nasceram em Siena, na Itália, mas desde os 3 anos foram criadas nos Estados Unidos por sua tia-avó Rose, que as adotou depois de seus pais morrerem num acidente de carro. Passados mais de 20 anos, a morte de Rose transforma completamente a vida de Julie. Enquanto sua irmã herda a casa da tia, para ela restam apenas uma carta e uma revelação surpreendente: seu verdadeiro nome é Giulietta Tolomei. A carta diz que sua mãe havia descoberto um tesouro familiar, muito antigo e misterioso. Mesmo acreditando que sua busca será infrutífera, Julie parte para Siena. Seus temores se confirmam ao ver que tudo o que sua mãe deixou foram papéis velhos – um caderno com diversos esboços de uma única escultura, uma antiga edição de Romeu e Julieta e o velho diário de um famoso pintor italiano, Maestro Ambrogio. Mas logo ela descobre que a caça ao tesouro está apenas começando. O diário conta uma história trágica: há mais de 600 anos, dois jovens amantes, Giulietta Tolomei e Romeo Marescotti, morreram vítimas do ódio irreconciliável entre os Tolomei e os Salimbeni. Desde então, uma terrível maldição persegue essas duas famílias. E, levando-se em conta a linhagem e o nome de batismo de Julie, ela provavelmente é a próxima vítima. Tentando quebrar a maldição, ela começa a explorar a cidade e a se relacionar com os sienenses. À medida que se aproxima da verdade, sua vida corre cada vez mais perigo. Instigante, repleto de romance, suspense e reviravoltas, Julieta – livro de estreia de Anne Fortier – nos leva a uma deliciosa viagem a duas Sienas: a de 1340 e a de hoje. É a história de uma lenda de mais de 600 anos que atravessou os séculos e foi imortalizada por Shakespeare. Mas é também a história de uma mulher moderna, que descobre suas origens, sua identidade e um sentimento devastador e completamente novo para ela: o amor."


É muito difícil falar desse livro... ou melhor, falar do tanto que AMEI esse livro. Sério, quando a gente gosta tanto nem tem palavras. Até então eu não tinha lido um livro que eu pudesse dizer que fosse o meu preferido, o mais incrível de todos, porque estavam todos mais ou menos no mesmo nível, e isso não é ruim, não mesmo, mas Julieta é simplesmente acima de qualquer padrão!

Essa é só minha humilde opinião, claro. Tem gente que pode dizer que nem foi lá essas coisas, mas não sei, pra mim, naquele momento em que o li (em uma semana e pouco: eu não tinha muita pressa de terminar, afinal, queria me deliciar devagar o quanto pudesse, para não acabar logo), e acho que em qualquer outro momento que eu o pegar para ler de novo, vou continuar achando que ele tem tudo o que um livro perfeito precisa ter. Vou listar aqui para vocês algumas das razões para ele ter sido tão maravilhoso.

A história se divide entre o passado e o presente. 1340, para ser mais exata, e os dias atuais. Ambos em Siena, na Itália. Na Toscana medieval a história gira em torno de uma Giulietta Tolomei que se apaixona por um Romeo Marecotti, vivendo as dificuldades de seu amor proibido, com a onipresente ameaça de Messer Salimbeni, o chefe de uma família que é inimiga da de Giulietta. São muitas intrigas, diálogos à moda antiga, bastante intensos, e conflitos que te deixam pregado na leitura até o fim do capítulo. 

Nas partes da história que se destinam aos dias atuais também temos uma Giulietta Tolomei, a protagonista que vai à Siena após a morte de sua tia-avó, motivada por uma carta-herança que lhe diz que sua mãe deixou um tesouro para ela. Mas é claro que as coisas são muito mais complexas do que isso, o mistério vai mais a fundo, e logo ela se vê em meio a histórias do passado, que de Shakesperianas têm pouca coisa, perseguições e uma suposta maldição antiga. Sem falar de um Salimbeni (Alessandro) muito charmoso, que pode ser - ou não - seguro amar. A todo momento desconfiamos de alguém, e então mudamos de ideia, e logo mudamos de novo! As pistas falsas surgem a toda hora e é isso o que faz a leitura tão intrigante e impossível de largar. Você se apaixona pelos personagens, pelo desenrolar dos acontecimentos, torce, torce muito para as coisas certas aconteçam...Você quer estar em Siena, quer conhecer Alessandro, quer achar o tesouro... Não quer que o livro acabe. 

Mas as quatrocentas e tantas páginas uma hora têm que chegar ao fim (tão rápido que você nem percebe). E não é uma série, acaba por aí. Mas esse foi apenas outro dos pontos positivos, pois estava sentindo falta de uma história tão completa, que começa e termina, e sem nenhum defeito. Anne Fortier acabou de se tornar uma das minhas autoras preferidas. Quero ser como ela quando crescer (hehe)! Quero ser capaz de escrever algo tão maravilhoso, tão embasado em fatos históricos, um romance tão encantador e com acontecimentos tão instigantes. Mas enquanto não posso fazer isso, me contento em ler romances desse tipo, e me deixar ser encantada. Não é difícil. Apenas pegue Julieta para ler e você vai entender do que eu estou falando...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Livro: Lerulian - Dan Albuk

Hoje estou aqui para falar de um livro nacional. Trata-se do primeiro volume da série Lerulian, de Dan Albuk

Sinopse: A história de Lerulian ocorre em um tempo e espaço imaginário, um lugar inspirado no Planeta Terra e habitado por milhares de criaturas fantásticas.
O livro narra o conflito do jovem ferreiro Vaan Sorg, que do dia para a noite é obrigado a sair da Cidade dos Homens a mando do Rei Ulgul Aisen e encontrar, na Cidade de Gravelt, um rapaz chamado Axel Amagog. Ao longo do caminho o rapaz encontra o mercenário exilado Rus Kaisir, que cumprindo ordens do Rei lhe entrega um pacote secreto que não deveria ser aberto por nenhum motivo até chegarem em Gravelt.
Em pouco tempo, Sorg descobre que é uma peça essencial de um quebra-cabeça gigantesco, e nada é o que parece ser. É iniciada uma mortal corrida contra o tempo, onde uma espada decidirá quem irá ganhar ou perder. Alianças são formadas, cidades são destruidas e amizades são construídas ao longo do tempo.
Em breve uma guerra estourará, e uma épica luta por poder, vingança e liberdade começará a a ser travada pela província de Ilen-Hol.

"A Queda da Cidade dos Homens" foi lançado pela Novo Século, pelo selo Novos Talentos da Literatura Brasileira, e já está dando o que falar na Internet. E por que não? O livro tem tudo o que se espera de uma boa aventura medieval à la Tolkien: muita ação, perigos, seres fantásticos, magia (branca e negra), romance e, claro, uma peça poderosa que é a chave do conflito central. 

Esta é uma espada que leva o nome do livro (Lerulian), uma arma forjada pelos deuses para que Fal-Hal, o grande criador, pudesse presentear seu primogênito. Mas Val-Grahn, o primeiro filho, sucumbiu ao poder da espada, e esta foi partida em dois pedaços, que sumiram com o passar do tempo. Séculos depois, os homens acham uma das metades, mas a outra cai em mãos erradas.

O escolhido para levar a espada a um lugar seguro, o Templo dos Escolários, é Vaan Sorg, um jovem ferreiro, morador da Cidade dos Homens, que vê sua vida mudar quando acontecimentos estranhos, como o sumiço repentino de seus familiares e o surto violento de sua vizinha misteriosa, o obrigam a fugir e encontrar o Rei. Este logo lhe explica a tarefa que Sorg terá de cumprir, e em seu caminho, o rapaz vai encontrando pessoas que lhe ajudarão nessa jornada perigosa, cheia de desafios, alegrias, dores e companheirismo.

Tive meu primeiro contato com o livro quando tive meu primeiro contato com o Dan Albuk! rs
Dia 3 de julho, um domingo à tarde, houve um evento na Livraria Cultura de Brasília, chamado Fantasia na Cultura, em que compareceram o Jurassicast (eles fazem um podcast na internet. Confiram o site deles! www.jurassicast.com.br ), o Dan e a Vivianne Fair (queria ter falado com ela, mas ela teve que ir embora mais cedo...). Foi bem legal, um bate-papo em que foram apontados e discutidos com muito humor alguns livros e filmes de tema Fantasia. No final, comprei Lerulian e peguei um autógrafo do Dan. Então fui ler o livro, com ótimas expectativas e muito curiosa para conhecer mais um título desse gênero que eu adoro. 

Devorei rapidinho. A narrativa é bem fluida e te permite imaginar tudo detalhadamente mas sem ser exaustivo. Porque o problema com alguns livros dessa temática, como o próprio Senhor dos Aneis e Eragon, por exemplo, é o excesso de detalhes que vão tirando todo o seu pique para prosseguir na história. Aqui em Lerulian não temos esse problema, tudo acontece num ritmo ideal, as dificuldades deles durante a viagem parecem bem convincentes, há realmente sangue e cabeças rolando e ao mesmo tempo temos momentos suaves de um romance doce. Simpatizei bastante com os personagens, gostei muito do Rus e seus comentários espirituosos, do aprendiz de feiticeiro Axel (ele me lembrou o Presto, de Caverna do Dragão, com o seu chapéu), gostei  também da Hélora, a garota bonita (mas não indefesa) e do próprio Sorg. É um protagonista "real", se é que entendem; ele não é frouxo nem megacorajoso. Ele faz o melhor que pode com o que tem; gosto disso.

Enfim, só o que posso dizer mais é: se você curte literatura fantástica, leia Lerulian! Eu recomendo.

Ah, e se quiserem conferir o evento, veja mais AQUI.

Lerulian e Dan estão no Twitter: @Lerulian e @Dan_Albuk
E visitem o site oficial do livro: www.lerulian.com.br

terça-feira, 26 de julho de 2011

Namore uma garota que lê

Estava vagando pelos blogs literários e encontrei esse texto lindo com o qual logo me identifiquei. 
Não é difícil, quero dizer, se identificar, se você é uma leitora de verdade. Logo na primeira frase que li já dei um sorriso, porque, é, eu realmente gasto uma boa parte do meu dinheiro em livros. Não posso entrar numa livraria e sair de mãos vazias (embora isso às vezes aconteça, mas, é claro, se você é um Leitor, diz se não dá aquela tristezinha, mesmo que você já tenha um monte de não-lidos em casa?)
Vou parar de enrolar e deixar que vocês conheçam o texto (caso ainda não conheçam). E se tiver algum candidato a príncipe lendo isso agora (ha ha), olha, fica a dica...

Namore uma garota que lê
de Rosemary Urquico

Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.

Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta(ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.

Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criado pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.

Compre para ela outra xícara de café.
Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gostaria de ser a Alice.

É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings.Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.

É que ela tem que arriscar, de alguma forma.
Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.

Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.

Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.

Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até porque, durante algum tempo, são mesmo.

Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.

Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.

Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.

Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.

 ***
Amei ainda mais a frase final! ;D

terça-feira, 19 de julho de 2011

O Fim

...
...
...

Um minuto de silêncio, porque não há o que dizer. 
Em todo fim existe uma pausa, uma pausa porque não temos palavras. Porque é desnecessário. Porque o vazio chega de repente. Porque o que quer que se diga não vai conseguir descrever as sensações.
Porque você precisa entender que acabou. Mas isso não significa que acabar seja ruim. Não podia durar para sempre, afinal de contas. E se durasse, não teria graça.
Assim é com quase todos os fins. Os que tem significado, pelo menos. Um fim marca. Marca o início de algo novo, marca o término de algo que viveu com você, o que você estava acostumado a ter, a esperar, a desejar.
O pior do fim é saber que não haverá um depois. O que ansiar. Porque você gosta de saber que ainda não acabou. Gosta de pensar que há mais daquilo para se absorver, aprender e te fazer companhia, aquela companhia que você adora ter.
Mas o fim não precisa ser o esquecimento. Não precisa ser a ruptura. É apenas o aviso de que agora você pode olhar para trás sempre que quiser e viver tudo aquilo de novo. Só não há mais daquilo pela frente. Mas está completo. A beleza de ter havido um fim é a beleza de saber que o que se iniciou não teve apenas um meio comprido. Ver um fim é ver a completude, é poder contemplar o todo e sua trajetória até o ponto de chegada. Onde está toda a emoção. O ponto final de um texto escrito por um longo período. Ansiamos pelas próximas palavras, mas só entendemos por completo, só faz sentido e as lágrimas derramam, quando percebemos que ele chegou. 
O Fim.

Texto de: Ana Paula Fogaça



Minha intenção inicial ao escrever esse texto era ser uma introdução ao post onde comentaria sobre o fim da saga Harry Potter, com As Relíquias da Morte - Parte II.
Mas vocês veem que foi um pouco além disso! rsrs
Falar sobre o fim de Harry Potter foi falar sobre os fins em geral. De livros, séries, filmes, de situações que vivemos, de vidas. Porque um fim é um fim. Para mim, é tudo aquilo que acabei de escrever.

Nessa época em que o mundo inteiro está abalado com o término das aventuras do bruxo mais famoso do planeta, nada mais coerente do que refletir sobre os pontos finais. O que é, na verdade, assunto da própria história da saga. Ao escrever esse texto, pensei no fim de algo que acompanhou uma geração inteira, o fim dos filmes que nós esperamos com certa frequência há mais de oito anos, para dar continuidade a uma história que encantou pessoas de todas as idades. Assim como também pensei no fim de alguns dos personagens (e os consideremos aqui como pessoas de verdade), algo que sempre foi tão abordado na série: a morte. O que significa o fim de uma vida e o significado dela - e de sua perda - para aqueles que continuam?

A série Harry Potter nos ensinou muitas coisas, nos levou ao mundo da magia, onde com certeza todos (ou muitos) gostariam de viver. Estudar em Hogwarts, aprender feitiços... Coisas que fizeram uma porcentagem imensa de crianças e adolescentes sonhar, por vários anos.
Se para nós, fãs, é triste se despedir dos filmes que sempre chegavam como parentes distantes para uma visita mais do que esperada, imagine como deve ter sido para os atores da série, que cresceram e amadureceram juntos nessa jornada. Imagine J.K Rowling, que passou anos de sua vida imersa nas aventuras de Harry. 

O fim chegou, mas, como eu disse, ele é só o fechamento de algo que podemos ver e rever sempre que der saudade. Poder assistir A Pedra Filosofal e lembrar de que você estava quinta série, sonhando com uma cartinha de Hogwarts chegar na sua caixa de correio, e que quando releu A Câmara Secreta você nem fazia ideia da verdadeira lealdade de Severo Snape. Que assim que ganhou O Prisioneiro de Azkaban no natal você fechava os olhos para imaginar que estava voando num hipogrifo. E que ao devorar O Cálice de Fogo num dia chuvoso você não sabia como seria o rosto ofídico de Lord Voldemort no cinema. E que ao pegar nas mãos A Ordem da Fênix você não tinha muita certeza se daria conta de ler um livro tão grande, mas sabia que de jeito nenhum esperaria o filme para saber a história. E que você não aguentava mais a espera do Enigma do Príncipe, e que releu naquelas tardes sonolentas das férias na praia. E que quando finalmente foi lançado As Relíquias da Morte, você dava suspiros de surpresa o tempo inteiro e não acreditou quando virou a última página, sozinho em casa, conversando consigo com o livro fechado.

Sobre o filme, Relíquias da Morte - Parte II, nem sei o que dizer. Foi incrível, tudo aquilo que eu esperava, e mais, porque na tela do cinema eu pude ver o exército de Voldemort,  cenas que não estavam sob o olhar do Harry, reproduzidas fantasticamente. Os efeitos especiais foram maravilhosos, o dragão estava demais!, e a cena do beijo entre Hermione e Rony foi linda, surpreendente! Não tem nem o que falar das cenas da penseira, a história do Snape... a cena dele e Lílian quando crianças embaixo da árvore... a luta final entre Harry e Voldemort... Ufa. Sério, foi emocionante, lindo demais! Agora quero reler toda a série! rsrs E rever o filme (desta vez em 3D e sem garotos mau-educados rindo e falando a cada minuto, na fileira de trás), e comprar As Relíquias da Morte - Parte I, para completar a coleção, e ir ao Parque do Harry Potter na Disney... e esperar o site Pottermore, e tudo o mais que puder me lembrar dessa saga que marcou minha vida e a de tanta gente.


Por favor, se desejar divulgar o texto e essa resenha, me avise, cite a fonte e o autor. Obrigada.


Ana Paula Fogaça

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Livro: Uma Princesa em Meu Lugar - Paula Ottoni

Oi, gente, andei sumida, né?
Pois é, mas é que, vou dizer uma coisa, vida universitária não é moleza! rsrs

Então, estou aqui rapidamente para apresentar a vocês o lançamento do livro Uma Princesa em Meu Lugar.


Minha vida não podia estar mais complicada.
    1. Eu estava mais longe de casa do que jamais estive. Estava em outro SÉCULO.
    2. Pior: eu não fazia a mínima ideia de como voltar para o meu século.
    3. Estava tendo que me virar como princesa. À primeira vista pode parecer fácil lidar com vestidos enormes, um monte de talheres, uma cama gigante e um pai que é rei.
    Mas deixa eu dizer: está longe de ser fácil.”
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLARA MARTINS está cansada de sua vida. Faculdade, trabalhos, correria do dia-a-dia, transporte público, televisão, comida congelada... O que ela não esperava é que seu desejo de viver em outro mundo fosse, de uma forma estranha, virar realidade. Quando a Princesa Sofia, do reino de Charmelyn, aparece na sala de estar de Clara, atravessando o quadro centenário que seria o presente de aniversário de sua avó, tem início uma troca. Sofia fica no lugar de Clara e esta no lugar da princesa. Agora ela precisa viver no castelo; uma nova vida em outro tempo. Sofia assume sua vida e seus problemas. Tudo até que a passagem resolva se abrir e a troca possa ser desfeita.
Entre proibições de ver os amigos camponeses, um baile para dançar com pretendentes a noivo, uma madrasta má e a paixão por um plebeu, Clara vai descobrir como é viver como uma garota das histórias de época, mas talvez nem tudo seja um conto de fadas...
 
 
Demais, né?!
Entrem no BLOG OFICIAL para mais informações e divulguem se gostarem! Vamos dar uma força aos títulos nacionais!
 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Filme: Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas

♫ YO-HO, YO-HO, A PIRATE'S LIFE FOR ME! ♪

A musiquinha nem toca no filme (não que eu me lembre...), mas nada mais fundamental do que começar o post no clima dos piratas mais queridos do mundo.
Jack Sparrow! Razão número 1 para ver o filme. Ele é... simplesmete indescritivel. O melhor personagem de todos os tempos. Rio demais com os comentários dele, as expressões facias e corporais, as decisões inusitadas...
As demais razões podem ser resumidas em: Muita ação, muita aventura, fugas mirabolantes, tramas paralelas bem arranjadas, pirataria de primeira, mares e ilhas a desbravar, galeões de bandeiras negras, romances, canalhices, Barba Negra!... Ok, não foi muito resumido. Mas já dá para ter uma ideia do que o quarto longa da até então trilogia tem a nos apresentar.

Eu sou meio suspeita para falar de Piratas do Caribe, porque amo a série desde o momento em que botei no aparelho de DVD o primeiro, "A Maldição do Pérola Negra". Eu não fazia ideia do tesouro que estava para descobrir (sem trocadilhos) quando peguei na locadora, pouco antes do lançamento do segundo. Na minha opinião o segundo, "O Baú da Morte", continua sendo o melhor de todos, depois vem o primeiro, mas nada como um terceiro e um quarto para evitar que eu assista os anteriores mais um monte de vezes e decore todas (não apenas uma parte) as falas do filme.
Não sei de onde vem esse meu fascínio todo pelos piratas e seu mundo particular (aposto que você nem percebeu. O layout do blog, o nome... enfim). Mas não devo ser a única, não é mesmo?, já que os Piratas se tornaram esse fenômeno que são hoje. E eu adoro tudo o que é história relacionada com esse universo. Se vier acompanhada de um romance, algumas lutas de espadas e ilhas misteriosas, pode crer que estou adorando.
Piratas do Caribe é  incrível, divertido, irreal, espirituoso...
"Navegando em Águas Misteriosas" seguiu a linha dos anteriores, tendo, a todo momento, referências aos precedentes, como, por exemplo, as cenas de escapadas improváveis que o Jack é mestre em fazer, os conflitos dele com o Barbossa, a questão da lealdade de algumas pessoas - algo sempre questionável -, a luta dele com a Angelica no interior daquela taverna, que lembra claramente o duelo dele com o Will no primeiro filme.
E mesmo com todas essas referências temos algo novo e interessante de assistir. A trama é outra, não complementa o que se finalizou em "No Fim do Mundo", apenas aproveita o gancho deixado pela história do mapa à Fonte da Juventude. É algo como "algum tempo depois". Jack está meio diferente (mechas loiras nos dreads! Kkkk e algumas outras pequenas mudanças físicas - mas continua com seu charme ;) e o Barbossa emagreceu e envelheceu um pouquinho (é, minha gente, já faz quatro anos desde o terceiro), e dos outros personagens que fizeram parte da trilogia temos apenas o Mr. Gibbs.
Senti falta de alguns personagens, principalmente o Will (alguém mais aí começou a sentir falta do Orlando Bloom herói épico dando o ar de sua graça pelas telonas?), a Elizabeth também e alguns daqueles piratas coadjuvantes, como aquele do olho. Mas a ausência deles na verdade não fez diferença na história.
Gostei da inserção da Angelica, das sereias, do romance daquele rapaz com uma delas (realmente adorei), e mesmo que não tenha sido o filme mais legal da franquia, ainda acho genial, imperdível e um bônus maravilhoso para quem esperava ficar apenas revendo e revendo os anteriores.


Sinopse: O Capitão Jack Sparrow retorna em mais uma aventura cheia de ação sobre verdade, traição, juventude e legado. O capitão começa sua jornada quando cruza com uma mulher de seu passado (Penélope Cruz), a filha do lendário Barba Negra. Sparrow está em busca da Fonte da Juventude, e não sabe se a relação deles é amor, ou se ela apenas é uma cruel golpista que quer saber como chegar à fonte. No navio de Barba Negra, Sparrow se preocupa em quem deve ficar se olho: em seu antigo amor, ou em seu grande rival, o Barba Negra.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Chapeuzinho Vermelho - Uma Nova Versão

Ei, pessoas, tudo tranquilo?
Estão pensando que vou falar da Garota da Capa Vermelha? Nã-nã-não.
Estou aqui hoje para dividir com vocês um vídeo que foi produzido pelo meu grupo para a matéria básica de audiovisual que estou fazendo na universidade! Como título do post já diz, ele se chama "Chapeuzinho Vermelho - Uma Nova Versão". A proposta era livre, com a única exigência de que tivesse exatamente 1 minuto (os 17 segundos dos créditos não contam). Enfim, espero que gostem  - e que não reparem na minha péssima atuação kkkk nem no nosso amadorismo. É a nossa primeira produção! ;D  E tivemos só umas três semanas pra fazer - um dia para filmar, com uma câmera cuja bateria dura só umas duas horas e pouco, sem tomada próxima para carregar, e depois algumas bateções de cabeça para conseguir editar o vídeo no Adobe Premiere em poucos dias. Nós gostamos do resultado, considerando as condições -rs, e agora vamos tentar fazer bem melhor no próximo!
Vou aproveitar aqui para dizer que é muito legal ter esse tipo de experiência, porque começamos a ver os filmes, a indústria de produção audiovisual, de uma outra forma. Enxergamos as dificuldades, as facilidades (quando a coisa é profissional e existe toda uma equipe preparada),e tudo o mais que envolve a arte de contar algo às pessoas com imagens, de realmente conseguir passar aquilo que se quer do modo certo e que faça rir, que emocione, que se faça entender. É muito legal "entrar" um pouquinho nesse universo, e super recomendo a carreira pra quem gosta do ramo. Bom, é claro que se você puder ir pra Hollywood, bem melhor! hehehe 
Enfim, já enrolei demais. Com vocês, Kiss Produções! (haushauhsuha)
Tchãã-tchã-rã-rããã!


 


Ah, vou aproveitar aqui pra divulgar também o trabalho dos meus coleguinhas! o/ Eu, particularmente, achei hilário. ;D
É sobre um designer que se desvirtua do serviço tendo prazo de 1 dia para entrega ao cliente.
Confiram! 
PS: A dublagem à la novela mexicana foi por problemas de áudio mesmo, da câmera, mas que acabou ajudando na comédia! rs
Ladies and gentleman, "5 Coisas que NÃO se deve fazer ao final de um prazo":