sexta-feira, 27 de maio de 2011

Chapeuzinho Vermelho - Uma Nova Versão

Ei, pessoas, tudo tranquilo?
Estão pensando que vou falar da Garota da Capa Vermelha? Nã-nã-não.
Estou aqui hoje para dividir com vocês um vídeo que foi produzido pelo meu grupo para a matéria básica de audiovisual que estou fazendo na universidade! Como título do post já diz, ele se chama "Chapeuzinho Vermelho - Uma Nova Versão". A proposta era livre, com a única exigência de que tivesse exatamente 1 minuto (os 17 segundos dos créditos não contam). Enfim, espero que gostem  - e que não reparem na minha péssima atuação kkkk nem no nosso amadorismo. É a nossa primeira produção! ;D  E tivemos só umas três semanas pra fazer - um dia para filmar, com uma câmera cuja bateria dura só umas duas horas e pouco, sem tomada próxima para carregar, e depois algumas bateções de cabeça para conseguir editar o vídeo no Adobe Premiere em poucos dias. Nós gostamos do resultado, considerando as condições -rs, e agora vamos tentar fazer bem melhor no próximo!
Vou aproveitar aqui para dizer que é muito legal ter esse tipo de experiência, porque começamos a ver os filmes, a indústria de produção audiovisual, de uma outra forma. Enxergamos as dificuldades, as facilidades (quando a coisa é profissional e existe toda uma equipe preparada),e tudo o mais que envolve a arte de contar algo às pessoas com imagens, de realmente conseguir passar aquilo que se quer do modo certo e que faça rir, que emocione, que se faça entender. É muito legal "entrar" um pouquinho nesse universo, e super recomendo a carreira pra quem gosta do ramo. Bom, é claro que se você puder ir pra Hollywood, bem melhor! hehehe 
Enfim, já enrolei demais. Com vocês, Kiss Produções! (haushauhsuha)
Tchãã-tchã-rã-rããã!


 


Ah, vou aproveitar aqui pra divulgar também o trabalho dos meus coleguinhas! o/ Eu, particularmente, achei hilário. ;D
É sobre um designer que se desvirtua do serviço tendo prazo de 1 dia para entrega ao cliente.
Confiram! 
PS: A dublagem à la novela mexicana foi por problemas de áudio mesmo, da câmera, mas que acabou ajudando na comédia! rs
Ladies and gentleman, "5 Coisas que NÃO se deve fazer ao final de um prazo":


sábado, 21 de maio de 2011

Livro: Tormenta - Lauren Kate

Bem, finalmente terminei de ler Tormenta \o/
E o motivo da minha demora não foi nada além de falta de tempo (vou te contar, esse semestre está mesmo corrido). Mas, bom, vamos aos comentários.

Sinopse: Quantas vidas você precisa viver antes de encontrar alguém por quem valha a pena morrer? Como consequência do que aconteceu na Sword & Cross, Luce foi escondida por seu namorado Daniel, que é um anjo amaldiçoado, em uma nova escola repleta de Nephilim, descendentes de anjos caídos e seres humanos. Daniel prometeu que ela ficaria segura ali, protegida daqueles que querem matá-la. Na escola, Luce descobre o que as Sombras que a seguiram durante toda a sua vida significam – e como manipulá-las para ver dentro de suas outras vidas. Ainda assim, quanto mais a Luce aprende sobre si mesma, mais ela percebe que o passado é sua única chave para desbloquear seu futuro… e que Daniel não lhe disse tudo. E se a versão dele do passado não é bem como as coisas realmente aconteceram… e se Luce era para estar realmente com outra pessoa? Tormenta é a esperada continuação de Fallen, da autora Lauren Kate.

OK, primeiramente é preciso dizer que Tormenta tem uma atmosfera totalmente diferente de Fallen. Enquanto o primeiro livro era sombrio, depressivo, melancólico e ambientado num reformatório fúnebre, a sequência se passa no extremo oposto. O novo lar temporário de Luce, a escola Shoreline, é vibrante, belo e cheio de alunos e professores bem vestidos e até animados. Isso para mim foi um ponto positivo, pois prefiro mil vezes um ambiente como a Shoreline do que a esquisitona Sword & Cross. O livro, então, ganha outra cara, nem parece continuação daquele primeiro, e não apenas pela mudança de ambiente, como também dos personagens.

A própria Luce muda de algumas formas. Se antes ela acreditava cegamente em Daniel e em seu amor, agora as dúvidas aparecem. Ela se vê meio perdida, mas ao mesmo tempo tentando se encontrar. À parte mudanças externas e algumas internas, ainda acho Luce instável e pouco madura. Como assim ela ignora o aviso de "ei, não se meta em perigo" do cara que a ama e que, a despeito de não lhe contar um monte de coisas, sem dúvida a quer segura, e que, bem, é um anjo. Por favor, mesmo estando com raiva de Daniel, é bem estúpido se arriscar como ela fez. Claro que não a culpo sobre o negócio dos Anunciadores, eu também ficaria curiosa para saber mais sobre eles, mas Luce é realmente imprudente.
Sobre Daniel, ele foi mesmo meio irritante nesse livro. Fala que vai ficar longe, mas fica indo vê-la, e então simplesmente vai embora, sem dar qualquer das respostas que Luce precisa. É claro que podia-se esperar que Luce fosse se revoltar um pouco.

O surgimento de um novo triângulo amoroso foi surpresa para mim. Eu achava o bastante (e bem melhor) o trio Daniel-Luce-Cam. Miles, o novo personagem, é encantador, não entendam mal, e é claro que não dá mesmo para achar ruim de Luce se sentir um pouco dividida. Afinal, Daniel é um mistério, sua história com ele é um mistério, algo incerto e que em muitas vezes se mostrou perigoso. Eu apenas queria mais de Cam (como vejo que muita gente queria. Ele sempre foi um de meus personagens preferidos - se não o preferido). Acho que sua ausência fez muita falta.

Em Tormenta temos alguns novos personagens, que não acrescentam grande coisa; um pouco de enrolação (são 18 dias descritos em 390 páginas, com somente algumas cenas realmente relevantes); bastante perguntas não respondidas, o que, para mim, foi o pior do livro (nós o lemos à procura das tantas respostas que não vieram em Fallen, certo?). Quero dizer, quase nada foi respondido, só foram jogadas mais dúvidas que continuam fazendo você se perguntar por que diabos a Luce sempre morre, por que querem matá-la, o que o amor dela e Daniel tem de tão importante para o mundo e, agora, alguns novos questionamentos, a respeito de Daniel, os objetivos dos anjos caídos e a tal da trégua.

Achei legal conhecermos mais sobre os Anunciadores (as terríveis sombras que atormentaram Luce desde sempre), um pouquinhozinho assim de algumas vidas passadas dela e e o retorno "the flash" de alguns dos personagens da Sword & Cross. Acho que podia ter tido MUITO mais desses elementos. O livro teria sido 100% mais interessante.

Não estou dizendo que foi ruim. Eu curti a leitura. Lauren Kate escreve muito bem, nos instiga a continuar lendo e nos faz imaginar o que está por trás dessa história intrigante. Continuo lendo a série Fallen porque achei muito interessante isso do Daniel e da Luce e como esse ciclo anormal afeta o mundo - mais do que a temática anjos em si. Estou supercuriosa para saber os segredos escondidos nessa história. Porém torço para que em Passion tenhamos algumas RESPOSTAS. Porque se formos enrolados mais, aí vou me irritar com essa série.

O problema que vejo hoje em dia, principalmente do que se refere aos young adults, é que muitas vezes são feitas séries de livros que poderiam ter sido resolvidos em um único volume. Adoro séries, não estou dizendo que isso é ruim, o ruim é prolongar e embromar para uma história durar mais e vender mais livros.
O que gosto nas séries é podermos acompanhar aqueles personagens que nos cativaram, em outras situações, lugares, aventuras, numa trajetória que continua algo meio mal acabado nos anterirores. Enquanto esse é o objetivo, ótimo, continuo lendo, o problema é quando não se tem mais assunto, ou isso só é adiado para outros volumes ou prolongado sem nenhum objetivo no que se refere ao andamento da narrativa.

É isso. Espero que gostem de Tormenta, acho que vale à pena ler para quem já leu Fallen, e agora é esperar para que essa não seja uma série do tipo "estica pra vender mais" e sim que todo esse suspense seja para que os próximos volumes sejam sensacionais.

PS: Essa é a capa mais linda que eu já vi!

domingo, 15 de maio de 2011

The Vampire Diaries - Season Finale

AAAAAAAAAAAAHHH!
OK, perdão. É só que eu tinha que começar esse post com essa expressão. Porque foi mais ou menos o que eu soltei quando acabou o último episódio da segunda temporada dessa série indescritivelmente maravilhosa que é The Vampire Diaries. Foi, tipo, eu e minha amiga (hey, Laís!), soltando grunhidos com mil emoções diferentes ao término do episódio. Interprete o "AAAHH!" como "Não acredito que acabou desse jeito! Como assim? Quero mais!", ou "Caaaara, que série incrível!", ou "Nãããããão, NÃO creio que é só em setembro que começa a terceira!", ou mesmo "Yesss! Foi um fim perfeito para um começo que promete!". Enfim, mil e uma interpretações, porque o que TVD faz é despertar emoções, várias ao mesmo tempo, e é por isso que é uma das melhores séries que existe (para mim, a melhor).

Vamos ao episódio. (Atenção: SPOILERS do 2x21)
My God, o que foi aquilo?? "As I Lay Dying" (2x22) indicava ser apenas um bônus para um fim de temporada que aconteceu em grande estilo e muita emoção no 2x21. O Sacrifício havia acontecido, Tia Jenna despediu-se da série, Elijah mudara de lado, poupando o irmão em busca de benefícios próprios, John se sacrificou para Elena voltar como humana, e no fim da bagunça toda, tivemos, a princípio, e aparentemente de definitivo, nossas apostas para a terceira temporada. Imediatamente foram plantadas as sementes de que a) Os Originais voltariam em breve, sob a direção de Elijah, e com um Klaus vampiro-lobisomem mandando ver na supremacia; b) Elena duplamente órfã, com Stefan cuidando dela, como sempre, e mais perigos a se enfrentar, com o bando de vampiros megapoderosos à solta; c) Damon em seu leito de morte (snif), embora, é claro, fosse bem pouco provável ele morrer (Damon é simplesmente a estrela da série). E o último episódio indicava apenas vermos Damon surtando pelos efeitos colaterais da mordida de Tyler, e mostrando como arrumaria-se uma cura, enquanto ele se redimia dos pecados e pedia o perdão de Elena.
Mas, bem, estamos falando de The Vampire Diaries, o que, óbvio, significa que tudo muda de um minuto para o outro, e as reviravoltas de tirar o fôlego não iam faltar nem mesmo após o sacrifício, ainda que tudo estivesse aparentemente direcionado.
E é assim que nos vemos de queixo caído com esse episódio, com cada novo acontecimento surpreendente. Tudo, de repente, tomou outros rumos, totalmente inesperados.

(Atenção: SPOILERS do episódio 2x22)
Pela promo, eu esperava Damon tocando o terror na cidade, Stefan procurando Emily para achar uma cura para Damon, Elena brava com Damon por algum motivo, ele tentando fazê-la perdoá-lo por ter lhe dado seu sangue, a xerife Forbes perseguindo a vampirada de Mystic Falls e etc. De fato, aconteceram essas coisas. Bem, não vi Elena brava com ele, nem mesmo ela pulando a vidraça (essas promos são muito enganadoras, hein), mas, na verdade, foi melhor. Damon nem surtou tanto e Elena foi paciente com ele, o perdoou, e, minha gente, ela o beijou!!! Foi engraçado eu e minha amiga gritando quando ela fez isso (tava na hora né?!! hehe Delena sempre), e, gentee, aquela cena foi a mais linda da temporada, vai dizer?

Damon: "Eu sei que você ama o Stefan, sempre vai amar o Stefan. Mas eu amo você. Tem que saber isso."
Elena: "Eu sei".
Damon: "Deveria ter me conhecido em 1864. Você teria gostado de mim"
Elena: "Eu gosto de você agora. Do jeito que você é"

Depois ainda chega a Katherine (ainda viva e pronta para a próxima temporada, yes!), e diz para Elena: "Não tem problema amar os dois. Eu amava".
E, meu povo, só mesmo TVD para haver uma reviravolta TÃO grande. Stefan agora é parceiro de Klaus (promessa para que este desse a cura a Damon), e vai sair de Mystic Falls, virando um vampirão espalhador do caos, com direito a sangue humano à vontade e tudo. E agora Damon é que vai precisar virar o defensor da Elena, o cara maduro. Imagina só!! Damon e Stefan reverteram os papeis! Agora com uma Katherine (não tão) livre, um Klaus lobisomem e alguns caixões com corpos de Orginais estaqueados com aquelas adagas, que, não duvido nada, não permanecerão muito tempo mantendo mortos os primeiros vampiros da humanidade. Ah, e não dá para esquecer do Jeremy, que (pasmem) morreu e voltou à vida graças a Bonnie e seu pacto com as bruxas (Emily, na verdade), que, por outro lado, deixou de sobreaviso que haveria consequências. Quais exatamente, só mesmo na volta da série iremos saber, mas de antecipação vemos o retorno do Além de Vicki e Anna. Será esse o novo carma de Bonnie? Concorrência em dobro? Três mulheres brigando pelo coração do jovem Jeremy??
Estou falando, TVD é insuperável. O ruim é ter que esperar mais de TRÊS MESES para chegar a próxima temporada... Enquanto isso, só o que resta a fazer é rever, e rever, e rever os episódios anteriores...


"Se eu tivesse feito outras escolhas, não teria conhecido você" (Damon)


 

domingo, 1 de maio de 2011

Filme: A Garota da Capa Vermelha

Ontem fui assistir A Garota da Capa Vermelha! E deixa eu dizer: adorei!
Sabe quando você vai ao cinema, relaxada, esperando continuar relaxada e se deixar embalar pelo filme? Foi como aconteceu. 
Já vou avisando que se você espera um monte de ação, cenas eletrizantes, suspense de tirar o fôlego, um heroi magnífico, vá assistir, tipo, Thor. Porque apesar de o foco de A Garota da Capa Vermelha ser um lobo feroz e a atmosfera de suspense pairar por todo o momento, ainda se trata de um conto de fadas. Para a proposta do filme, tudo se adequou perfeitamente. As pessoas têm que pensar nisso se pensarem em criticar.
Bom, eu particularmente gosto muito desse tipo de filme. 

Temos a garota (Valerie), num ambiente medieval (outro ponto a favor, para mim - adoro essa época), vivendo no povoado gelado de Daggerhorn, que há duas gerações é aterrorizado pela presença de um lobisomem, o qual, toda lua cheia, traz terror à cidade e gera vítimas. 
 Valerie (Amanda Seyfried), a nossa nova Chapeuzinho, não é uma garotinha. No começo da história temos uma rápida cena com ela pequena, mas a menina que desobedece a mãe e conversa com estranhos não o faz por causa de um lobo, e sim de um garoto, seu amigo solitário e meio bad-boy, Peter (Shiloh Fernandez) que mais tarde se torna um lenhador e o cara por quem ela está apaixonada. Só que, como todo bom conto de fadas, a vida não é tão simples para os mocinhos. Surge a terceira figura. O noivo indesejado. Nesse caso ele é Henry (Max Irons), um ferreiro, que pode lhe dar melhores condições de vida.
O lobo atacou novamente e a nova vítima é ninguém menos que a irmã mais nova de Valerie. As pessoas do vilarejo veem que chegou a hora de tomar providências. É quando surge o padre Solomon (Gary Oldman - sim, o Sirius Black!) O padre modernoso com sua túnica roxa sai mandando e desmandando no lugar, usando das mais diversas - e brutais - técnicas para matar esse lobo. Um lobo que é um homem, ou mulher, do próprio povoado. Agora qualquer um pode ser o inimigo, até a sua esposa, seu marido, seu vizinho... O medo se instaura em Daggerhorn. Valerie sente-se cada vez mais em perigo, e não sabe mais em quem confiar. Todos ao seu redor, até mesmo sua querida avó, podem ser o lobo mau.

Gente, eu ri demais com a vovó - quem viu vai entender. Ela é a figura mais bizarra da história. E também amei a clássica cena do "que olhos grande você tem"! Haushahua  Demais.
Claro que a versão padre de Sirius Black também compete lado a lado com a vovó com as excentricidades. Ele domina a história e consegue fazer a gente detestá-lo, mesmo com aquela onipresente lembrança do velho Sirius.
Valerie é uma mocinha com atitude, gostei dela. Ela age como uma pessoa normal agiria, e até mesmo ao desconfiar do próprio cara que ama ela toma atitudes realistas. 
Bom, falando agora em termos de técnica e visual do filme - se é que como uma recente estudante de uma matéria básica de audiovisual posso fazer algum comentário nesse sentido -, achei legais os enquadramentos para dar suspense, as cores do filme e como a capa vermelha ficou em destaque o tempo todo, os cenários não muito elaborados que remetem intensamente às ilustrações de contos antigos... Acho que a diretora de Crepúsculo fez um bom trabalho. Fiquei receosa, antes de assistir o filme, de que ele se distanciasse demais da base da história da Chapeuzinho Vermelho. Mas achei excelente, quando vi o resultado, como se conseguiu manter a história, trazendo-a para um contexto mais realista, mais adulto e ainda assim não é séria e faz você sair do cinema bobamente feliz.