sábado, 26 de fevereiro de 2011

Livro: As Crônicas dos Senhores de Castelo

"Uma missão, dois Senhores de Castelo e incontáveis perigos.
A Batalha pelo Mutiverso começa agora!" (verso do livro)

Autores: G. Brasman e G. Norris (pseudônimos)  
Obs: ambos são brasileiros!
Editora: Verus

O Poder Verdadeiro é o primeiro livro da saga dos Senhores de Castelo, uma história que se passa em um outro mundo (ou melhor dizer: em outros universos?). O Multiverso é formado por vários planetas e reinos, que se classificam em quadrantes (do um ao quatro) de acordo com sua evolução mágica e tecnológica.
A história do primeiro livro se passa em um dos reinos (Agas'B), no planeta Agabier. Dois Senhores de Castelo (homens com habilidades especiais que objetivam instaurar a paz e a ordem nos mundos) estão em uma missão em busca da princesa Laryssa, que sumiu misteriosamente de Kendal.
Em sua jornada, os Senhores de Castelo (Thagir e Kullat) encontram a princesa, que está com Azio (um adroide e protetor da moça) em busca de restaurar o Globo Negro - objeto poderoso que pode prever acontecimentos do futuro, possibilitando um reino de melhorar seu poder e a capacidade de seu exército. Mas o Globo foi rompido em quatro partes, e desconheceu-se seu paradeiro por anos. A esperança da princesa é de que o objeto, quando ativado, possa trazer paz e harmonia aos povos. Porém ela não é a única a buscar restaurá-lo, e nem todos tem pretensões tão nobres.
Na jornada de volta a Kendal e em busca de Yaa, a Mãe de Todas a Fadas, que poderá ajudá-los com o Globo, Thagir, Kullat, Laryssa e Azio enfrentam perigos e desafios, além de fazerem descobertas que mudarão tudo.


Bom, agora minha opinião. As Crônicas dos Senhores de Castelo é um livro de leitura fluida, muito bem trabalhado. A narração é bem escrita, os acontecimentos bem descritos e as figuras que de vez em quando aparecem nas páginas complementam e ajudam a imaginar os elementos, cenários e personagens.
Vamos aos personagens. Kullat e Thagir são homens de honra, heroicos e agradáveis. Gostei deles. Laryssa é uma princesa guerreira, pouco indefesa (embora às vezes precise ser salva), decidida e com atitude. Azio... bom, Azio é um robô. Não gosto de robôs, no geral, mas ele é até simpático.
Só houve uma coisa da qual senti falta, a respeito dos personagens principais. O leitor não é apresentado muito aos pensamentos, desejos e ao passado de cada um deles. Você é capaz de gostar deles, de torcer por eles, mas me fez falta não me aprofundar no “eu” interior de cada um, nos seus medos, nas suas dúvidas, nas suas convicções.

Para quem adora ficção fantástica, o livro é um prato cheio. Tem tudo o que se possa imaginar: bastante ação, magia, combates, seres bizarros, herois, cenários que lembram o medieval, castelos, reis, magos... O negócio é que, às vezes, o que é um fato muito pessoal, a variedade de coisas apresentadas pode gerar certo receio. Deixa eu ver se consigo me expressar melhor... O que quero dizer é que neste livro mistura-se o antigo com o tecnológico, bem como introduz seres totalmente novos, o que inclui humanoides das mais diversas formas (reptílicos, gasosos, lamacentos, anfíbios, etc). Uma mistura feita com habilidade, a meu ver, mas confesso que no começo realmente estranhei um pouco. Porém ao longo da leitura você vê que tudo é parte daquele universo, um universo novo, e que tudo é válido. Um lugar onde armas de fogo e espadas se misturam, como também androides e taverneiros, braceletes mágicos, que carregam pistolas, e feitiços oriundos das mãos de feiticeiros.
A imaginação é livre para onde quisermos levá-la, e G. Brasman e G. Norris a levaram longe, construindo uma história bem feita, com um ótimo ritmo e que, apesar dos estranhamentos iniciais, é capaz de conquistar os leitores.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Barbies de Coleção

Gente, descobri recentemente que a Mattel lançou Barbies da saga Crepúsculo. Tem Edward, Bella, Alice, Jacob,Victoria e Jane. Na minha opinião, ficaram parecidos - a Bella não muito, mas a Alice ficou muito linda. O preço? Não tão caro assim. No site oficial das Barbies de Coleção encontra-se por U$ 24.95.
 Confiram:



Navegando pelo site encontrei mais bonecas de coleção d-i-v-i-n-a-s. Eu, como a apaixonada por Barbies que sou até hoje, tive que colocar algumas aqui. Bom, na época em que eu brincava, as Barbies que vendiam por aí eram muito bonitas. Não sei o que aconteceu mas as Barbies normais de hoje estão mais cabeçudas e com roupas feias (os Kens, então, melhor nem comentar) Bom, meu palpite é: as meninas de hoje, no geral, pararam de brincar para fazerem "coisas de adolescente", e assim não dão mais valor às bonecas (o que é lamentável). Quem compra mesmo são os adultos, então a fábrica está investindo maravilhosamente nas Barbies especiais. Chequem:

Coleção Alice in Wonderland










 Olha o Chapeleiro Maluco, ele não está a cara do Johnny Depp?








 Coleção Mitologia
Afrodite
Athena 




Adoro as Barbies de coleção porque elas são únicas, raras, não são nem tanto brinquedos, mas obras de arte.
Ah, se eu fosse muito rica com certeza teria uma coleção enorme de Barbies  *-*

Medusa  





















Coleção Pop Culture - Ladies Of The '80s

Cyndi Lauper

Joan Jett


Outras

Pirate Barbie (uma versão feminina de Jack Sparrow?! Amei)

Japan Ken



















Barbie Cleópatra (diva!)
Wonder Woman Barbie




















Vera Wang Bride: The Romanticist                                                                                                                                                                        




























Esta última é uma noiva vestindo um modelo desenhado pela famosa estilista Vera Wang. Há alguns designers que assinam modelos de Barbies super estilosas.
No site Barbie Collector você pode encontrar mais modelos. O ruim é que alguns que mostrei, de catálogos mais antigos, não estão mais disponíveis para venda pela Mattel. Mas o catálogo Spring 2011 vem com vários modelos lindos, para os amantes das bonecas mais famosas do mundo babarem.
E aí, qual a sua preferida?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Show do Paramore em Brasília (Tour 2011)

Pois é, gente...
Paramore se apresentou em Brasília nesta quarta, 16/02, no Ginágio Nilson Nelson, abrindo a turnê brasileira do disco Brand New Eyes - e eu estava lá! \o/
Primeiro show de Hayley Willians (vocalista), Jeremy Davis (baixista) e Taylor York (guitarrista) sem os irmãos Josh e Zac Farro (com músicos na guitarra e na bateria que não deixaram a desejar); primeiro show da banda neste ano, primeira vez que apresentam a música In The Mourning (que será um dos singles que vão lançar logo que voltarem da turnê sul-americana)... Muitas emoções.

Setlist do Show:
Ignorance
Feeling Sorry
That’s What You Get
For a Pessimist I’m Pretty Optimistic
Emergency
Playing God
Careful
Decode
In the Mourning
When it Rains
Where the Lines Overlap
Misguided Ghosts
Crushcrushcrush
Pressure
Looking Up
The Only Exception
Brick By Boring Brick
Misery Business

Na última música Hayley chamou uma fã para subir ao palco para cantar com ela (invejinha...), e em The Only Exception todos ergueram seus celulares para iluminar a bela performance.
A abertura ficou por conta da banda nacional Outono 09, que animou a galera com músicas bastante famosas como Teenage Dream, da Katy Perry, e Tropa de Elite, do Tihuana.

Bom, houve algumas falhas na organização do evento, tipo o telão dar defeito no meio do show e só conseguirem fazer ele voltar a funcionar mais ou menos uma música e meia depois... e também o empurra-empurra que foi um horror lá na frente... mas fazer o quê, né? O importante é que Paramore não decepcionou (como poderia?) e o show foi demais!

Agora Rio de Janeiro (19/02), São Paulo (20/02) e Porto Alegre (22/02) que os aguardem! 

 


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Filme: Orgulho & Preconceito

Inglaterra, século 18. A jovem Elizabeth Bennet sabia que chegaria em breve a hora de se casar. Morando com os pais e as quatro irmãs, todas à procura de bons partidos – sobretudo aqueles que pudessem lhes garantir fortuna e prestígio social –, Elizabeth frequenta os eventos da sociedade, e num deles conhece Sr. Darcy, amigo de Sr. Blingley (homem rico que pretende casar-se com sua irmã mais velha).
Sr. Darcy mostra-se rapidamente um homem desagradável e orgulhoso. Porém Elizabeth precisará rever seus próprios julgamentos e tomar decisões importantes para decidir onde está a verdade e, sobretudo, onde está seu coração.
(Resumo feito por mim)

Orgulho & Preconceito é um filme encantador, recheado de romantismo e cenários maravilhosos. Leve e gostoso, te deixa com uma sensação boa quando acaba. Ele faz transportar para aquela época tão cheia de formalidades, requintes e casamentos por conveniência. Nos faz ver que mesmo em meio a tudo isso o amor verdadeiro pode florescer, e ele pode ser muito, muito bonito.

Para quem não viu o filme e tem vontade de ver sem saber de nada antecipadamente (especialmente o fim), não leia o que se segue. É só que preciso comentar...

Sabe aquele sempre tão esperado beijo no final? Pois é, ele não acontece. E sabe de uma coisa? Não faz nenhuma falta. Juro. Não que o amor de Elizabeth e Sr. Darcy não seja desejado de se concretizar - não, longe disso! Mas é que a cena final é tão, mas tão linda, e o momento é tão romântico e sublime, e as declarações, o diálogo, são todos tão perfeitos que dispensam qualquer toque de lábios. A imagem dos dois, num campo belíssimo ao amanhecer, com o sol nascendo atrás deles, enquanto estão com as mãos unidas e as testas encostadas é tão perfeito e romântico que não é preciso beijo nenhum para que possamos ver o amor entre os dois.
Esse talvez tenha sido um dos motivos para eu ter gostado tanto do filme. A suavidade, algo que não vemos hoje em dia, mesmo no cinema. Cada toque entre Elizabeth e Sr. Darcy é marcante, importante, mesmo quando ele só pega a mão dela para ajudá-la a subir na carruagem. Esses pequenos gestos, olhares, palavras, ações... vão provando a cada dia os sentimentos que têm.
Acho que nossa sociedade, apesar de toda a suposta “evolução” ainda precisa aprender muito com os tempos passados. Embora houvesse toda a coisa da união por conveniência, como disse antes, naquela época sabia-se cortejar uma dama, e um casal não tinha pressa em chegar, mas ia aos poucos, aproveitando cada instante, cada pequeno olhar, cada toque.

A nota para o filme? 10, é claro. Nossa querida Jane Austen foi bem honrada com uma maravilhosa adaptação.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Top 5 : [Tesouros Descobertos] CDs

Olá, pessoas! Abrindo aqui meu Top 5, que vai acontecer com alguma frequência sobre assuntos diversos. O de hoje é de alguns CDs que estão tocando bastante no meu rádio. Ótimas descobertas... Confiram.

1- Paramore – Brand New Eyes
Às vésperas do show (sim, eu voou!!!), Paramore não podia deixar de preencher minhas horas de silêncio. Brand New Eyes é um CD perfeito, não achei nenhuma música ruim. São aquelas que te fazem dançar, cantar junto e põem seu astral lá em cima.
Preferidas: Playing God, Brick By Boring Brick, Turn It Off.














2- Taylor Swift – Speak Now
Estou conhecendo agora o novo CD da Taylor e já gostei. Ela se mantém sempre no seu estilo, e suas letras tão pessoais e carregadas de significado, inspiradas nas pessoas que a tocaram de alguma forma, sempre contam alguma história – ou pedem perdão, expressam sentimentos, etc. Ficamos longe daquelas músicas com letras sem qualquer nexo. A voz dela é suave e gostosa e faz relaxar – ou sonhar acordada, ou chorar (seja lá qual for o seu caso – amoroso, quero dizer).
Preferidas: Mine, Back To December, Haunted (destaque para a versão "acoustic" do CD Deluxe).

3- Lady Antebellum – Lady Antebellum
CD de estreia do grupo country, lançado em 2008. Uma palavra: excelente! Estou louca pelo “Need You Now”.
Preferidas: Long Gone, I Run to You, Home is Where the Heart Is.







4- Lifehouse – Lifehouse
Terceiro álbum da banda. Lifehouse é muito bom, é só isso que digo.
Preferidas: Come Back Down, You and Me, Blind.







5 – 3 Doors Down – Away From The Sun
Ótima banda. Ótimo CD.
Preferidas: Away From The Sun, Here Without You, Going Down in Flames.









 

Clipe: Away From The Sun
Uma interessante visão sobre os obstáculos da vida

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Livro: Princesa Pop - Rachel Cohn



Wonder Blake é a típica garota de cidade pequena que nunca é notada pelas pessoas. Trabalhando no Dairy Queen e sonhando em um dia deixar aquele lugar - ir para qualquer outro lugar - e fugir das constantes brigas de seus pais que estão se separando e das lembranças de sua falecida irmã Lucky, Wonder nunca imaginou que iria se tornar uma princesa pop.
Seu passado como “B-Kid”, cantando e dançando na TV na pré-adolescência, não a preparou para o que estava para vir: limousines, glamour, trabalho duro, falsas amizades, câmeras e atenção de montão. Mas o fato de poder entrar nas melhores baladas, fazer um videoclipe com seu ator favorito e ter sua voz estourando nas rádios tem um certo preço. Como agir nesse novo universo? Ele é tão cheio de brilho como parece? Para fazer sucesso, você tem que agir como querem que aja, vestir-se como mandam e cantar o que eles pedem?
Qual é o preço de se tornar uma princesa pop? Wonder estará disposta a pagá-lo?

Eu estava no sebo trocando uns livros quando achei Princesa Pop, de Rachel Cohn, entre as pilhas. Já tinha visto ele algumas vezes em livrarias, mas confesso que me dava preguicinha de ler. Sempre havia outras prioridades para aquisição... se é que entende.
Mas aí resolvi arriscar. Afinal, a sinopse realmente atrai. Sempre fico me perguntando como são as coisas por trás da fama, como algumas pessoas simplesmente meio que surtam um pouco (ou muito, em alguns casos), depois que viram estrelas. Então mergulhei nas páginas de Princesa Pop.
Bem, não me arrependi. A história é boa, bem escrita. Tem uns clichês, sim, e algumas situações improváveis (mas qual livro não tem?). Confesso que no começo não estava me prendendo muito, mas do meio pro fim não conseguia parar de ler. Me empolguei pelo romance da história, mas infelizmente ele me decepcionou um pouco. E a Wonder também, a propósito. Ela é meio imatura às vezes, no sentido de se deixar levar pelos outros, não ser firme, sabe?, e não saber bem o que quer. Foi a minha percepção, pelo menos, mas sei que a atitude dela é bem normal, bem comum de se acontecer (tipo namorar o bonitão idiota que tem segundas intenções).
No todo, Princesa Pop foi uma boa leitura. Rendeu bons momentos de descontração e não me deixou arrependida por perder meu tempo. Não posso dizer que foi espetacular, então se o que você procura é uma história intensa, cheia de intrigas e romance tórrido, procure outra leitura. Mas se está afim de algumas horas de proveito, para tirar a tensão e as coisas sérias da cabeça, é uma ótima pedida.